Image Map Image Map Image Map

domingo, 20 de maio de 2012

Você Pertence a Mim: Capítulo 12


Isso Vai Ficar Sempre em 
Minhas Lembranças
Já era domingo de manhã quando todos chegaram ao hospital.
Mãe de Taylor (abraçando-a): Filha, graças a Deus você está bem! 
Os pais de Mary também a abraçaram. Lucas ainda estava inconsciente, enquanto Brandow estava em estado de choque. 
Pai de Lucas: Eu preciso saber como está o meu filho!
Mary: Ele vai ficar bem, senhor Till!
Pai de Lucas: E a culpa disso tudo é desse garoto! 
O pai de Lucas estava se referindo a Brandow, que estava sentado em um sofá.
Pai de Lucas: O que deu em você pra fugir com o meu filho? Eu confiei em você, deixei visitá-lo e é assim que me agradece? Pois fique sabendo que eu vou abrir um processo contra você, entendeu? Eu vou abrir um processo contra você!
Ele estava muito alterado, enquanto sua mulher só sabia chorar.
Taylor: Acalme-se, senhora Till! Já está tudo bem...
Mãe de Lucas: Meu filho poderia ter morrido, Taylor! 
Taylor: Eu sei, mas a hora dele ainda não chegou. Ele vai ter muita vida pela frente!
O médico trouxe informações.
Médico: A situação do paciente Lucas Till foi controlada. Por sorte, a situação dele não se agravou. Ele ficará em observação.
Mãe de Lucas: Quer dizer que as chances de morrer são de 0%, doutor?
Médico: Desculpa, senhora, mas ninguém vive com 0% de chances de morrer. Se tudo seguir bem, seu filho deve voltar pra casa no fim da semana. Com licença!
O médico saiu. Uma enfermeira trouxe uma jarra de água e serviu aos pais de Lucas e a Brandow.
Enfermeira: Poderia me acompanhar?
Brandow se levantou sem dizer nada.
Pai de Mary: Senhor Till, eu sei que você ficou muito preocupado com o seu filho, mas convenhamos que esse garoto que acabou de sair nos fez um grande favor.
Mary: Credo, pai! Não fale assim!
Pai de Mary: Mary, esse tal de Greg, quase matou o Lucas, você e aquela garota! O mais justo pra ele seria a morte!
Taylor: O Brandow não fez por querer...
Mãe de Taylor: Taylor, não se envolva nisso!
Taylor: Mãe, o pai do Lucas tem que entender que ele não pode processar o garoto! Ele salvou a nossa vida! 
Pai de Lucas: Mas ele matou uma pessoa e quase se matou junto com o meu filho também!
Taylor: Senhor Till, não seja ingênuo! O Lucas foi com o Brandow porque ele quis! Ou melhor, porque ele ama os amigos! Eu tenho certeza que ele não se arrependeria de dar a vida por nós, assim como nós também nos arriscamos para dar a nossa vida por ele!
A mãe de Lucas limpou as lágrimas e se levantou do sofá onde estava sentada.
Mãe de Lucas: Ela tem razão, querido! Não vamos processar ninguém! Acidentes acontecem e querendo ou não, eu tenho certeza, que você gostou do que aconteceu.
Pai de Lucas: Eu não concordo muito com isso...
Mary: Senhor Till, apenas a família do Greg deve processar o Brandow.
Pai de Lucas: Ok... Já que estão todos contra mim...
Depois de fazerem alguns exames, Taylor e Mary, com suas respectivas famílias, foram embora. No colégio, as aulas foram suspendidas por três dias, em luto a Greg.
Na segunda-feira, Jenny foi até a casa de Mary visitar a amiga.
Jenny (abraçando-a): Mary! Que bom que você voltou, amiga! Eu estava quase tendo um infarto lá em casa!
Mary: Não exagera, Jenny!
Jenny: Como não exagera? Você foi sequestrada e eu fiquei super preocupada!
Mary: Ok... Eu agradeço a sua preocupação!
Jenny: Me conta como tudo aconteceu!
Mary: Então senta que a história é um pouco longa.
Depois de contar tudo para Jenny, Mary convidou a amiga para almoçarem juntas. Convite aceito, elas desceram para a cozinha.
Jenny: Como você aguentou ficar esse tempo todo ao lado da Taylor?
Mary: Sabe que até nem foi tão difícil assim?! 
Jenny: Jura?
Mary: É, acho que nos enganamos com a Taylor...
Jenny: Quer dizer que vamos virar amiga dela?
Mary: Não! Isso jamais! Apesar de tudo, ela ainda continua gostando do mesmo cara que eu!
Jenny: É, mas na verdade você não gosta tanto assim do Lucas, né?! 
Mary: De onde você tirou isso, Jenny?
Jenny: Ué, você tem um caso com o Brandow!
Mary: É mesmo... Por falar em Brandow, acredita que a Taylor defendeu ele na frente do pai do Lucas?!
Jenny: Mentira...
Mary: É a mais pura verdade! Será que ela também se apaixonou por ele?
Jenny: Aí fica difícil, né?! Você tem notícias dele?
Mary: Como eu imaginava, a família do Greg entrou com uma ação na justiça. 
Jenny: Contra o quê?
Mary: Pela morte do Greg, né! Mas tem outras coisas além disso.
Jenny: É, ele estava dirigindo sem carteira, fugiu do hospital com o Lucas, tinha ingerido um pouco de álcool...
Mary: Mas eu tenho certeza que a família dele vai pagar uma fiança enorme e vai ficar tudo resolvido!
Na quinta-feira, todos ficaram olhando quando Mary e Taylor chegaram na sala de aula.
Professor de História: Atenção, turma! A aula é aqui na frente!
Mary e Taylor sentaram longe uma da outra.
Professor de História: Todos sabemos o ocorrido com alguns alunos dessa classe, mas isso não vai cair no vestibular. Então, eu não quero ouvir comentários sobre isso, ok?! Taylor e Mary, eu lamento pelo que houve. Qualquer coisa contem comigo. Abram o livro na página 46. Hoje vamos estudar a Guerra do Paraguai. Alguém poderia falar alguma a respeito desse assunto?
Taylor levantou a mão.
Professor de História: Fale, Taylor!
Taylor: A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia.
Professor de História: Como sempre, você foi excelente! Turma, essa guerra foi um massacre total contra o Paraguai! Cerca de 70% da população do país morreu durante o conflito, sendo a maioria dos mortos, homens.
Jenny: Professor, toda vez que queremos dizer que alguma coisa não é original, mas sim pirata, dizemos que essa coisa veio do Paraguai. Eu estudei uma vez sobre essa guerra, e a minha professora disse que essa expressão foi recorrente deste conflito.
Professor de HIstória: E sua professora está certa! O Paraguai era uma excelente país! Tinha bons índices de desenvolvimento industrial e econômico. Mas após a guerra, tudo acabou. Até hoje vemos que este país passa por dificuldades políticas e econômicas. Agora eu quero que vocês façam um resumo, em dupla, sobre esse assunto.
Brandow chegou na sala atrasado. Os murmurinhos por parte dos alunos foram muitos.
Professor de História: SILÊNCIO! Brandow, estamos fazendo um exercício em dupla. Pode se assentar.
Ele viu que Taylor estava sozinha e sentou ao lado dela.
Brandow: Se importa?
Taylor: Não, fique a vontade.
Brandow: Estava resolvendo umas paradas sobre o acidente.
Taylor: É, imagino como deve ser.
Brandow: Você tem notícias do Lucas?
Taylor: Não... E você?
Brandow: Também não! Estou muito preocupado...
Taylor: É, deve tá sendo difícil pra você...
Jenny e Mary estavam juntas.
Jenny: Amiga, acho que ele está interessado nela.
Mary: Claro que não! Ele só sentou com ela, porque ela sobrou.
Jenny: Mesmo assim! Olha só os dois! Estão num tititi danado!
Mary: Ele não faz o tipo dela... Eu sei que ela gosta mesmo é do Lucas!
Jenny: Você que sabe...  
No restante do dia, tudo ocorreu bem e na sexta-feira Lucas já estava em casa. Taylor ficou sabendo da notícia enquanto jantava.
Mãe de Taylor: O Lucas chegou, Taylor.
Taylor: Chegou?! Agora?
Mãe de Taylor: Foi. A ambulância acabou de sair da casa dele.
Taylor: Será que eu vou vê-lo?
Mãe de Taylor: Ah, minha filha, tá muito tarde. Sem falar que ele precisa descansar.
Taylor: Mas e se ela for primeiro que eu? Eu não posso permitir isso! 
Mãe de Taylor: Ninguém vai lá hoje! A senhora Till conversou comigo e disse que visitas só sábado à tarde.
Taylor: Depois disso tudo que aconteceu você e a senhora Till se tornaram grandes amigas, né, mãe?!
Mãe de Taylor: Não vou dizer grandes amigas, mas estamos nos dando bem sim. Somos boas vizinhas. E como estão as coisas lá na escola?
Taylor: Ah, fica todo mundo comentando o que aconteceu. Eu já tô cansada de ficar contando sempre a mesma coisa.
Mãe de Taylor: Isso é normal. Não vai demorar muito para que isso caia no esquecimento das pessoas. 
Taylor: No das outras pessoas pode cair, mas isso vai ficar sempre em minhas lembranças... Mãe, vou dormir. Amanhã tenho ensaio da banda cedo.
Mãe de Taylor: Dorme com Deus, filha! Boa noite!
Taylor: Amém e boa noite! (rsrs)
Taylor escovou os dentes, trocou de roupa e quando foi fechar a cortina de sua janela, avistou a janela de Lucas aberta. A luz estava apagada, mas a lua cheia iluminava um pouco o quarto. Lucas estava em um sono profundo.
Taylor: ''Meu lindo... Só de imaginar que quase eu te perdi pra sempre, me sinto mal. Sei que não teria forças para continuar vivendo, mas eu tentaria, mesmo sabendo que seria um fracasso. Mas para a minha alegria, você não me deixou. Está aí... Como o anjo que sempre foi... Se eu pudesse, pularia essa janela, invadiria o seu quarto e deitaria ao seu lado. Me confortaria sobre o seu peito e você alisaria os meus cabelos... Seria uma linda noite de amor...''
Taylor fechou a cortina, deitou em sua cama e foi dormir.
Continua
----------------------------------
Obs.: Este capítulo é referente ao dia 13/05.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 
Código by: Gabriel - Diamond Designs - | Layout by: - Victor Garcia