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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Jeito Rebelde: Capítulo 05

Abertura:

Eu Preciso

CENA I
(Médico) Você é a Senhora Dalmau?
(Mãe de Gas) Sim, o que aconteceu com o meu filho?
(Médico) Não trago notícias tão boas, senhora.
(Mãe de Gas) [chorando desesperadamente] Meu filho morreu? Não! Não pode ser! Me diz, doutor! Como isso aconteceu?
(Médico) Acalme-se! Ele não morreu.
(Mãe de Gas) O que aconteceu então?

(Médico) Seu filho está em coma profundo.

CENA II
Any decidiu ir entregar as chaves do apartamento de Poncho que estavam com ela. Procurou ele em todos os cômodos, até que chegou no corredor onde ficava seu quarto.
(Euge) Poncho, eu ouvi passos.
(Poncho) Que nada... Vem cá! Me dá mais um beijo.
Any percebeu que a porta estava entreaberta e quando viu o que estava acontecendo no quarto de Poncho, começou a chorar.
(Euge) Eu acho que tem gente aqui, Poncho.
(Poncho) Não tem ninguém, Euge.
(Euge) Lá na porta, Poncho.
(Poncho) Olha, vou te mostrar que não tem ninguém.
Poncho se levantou e foi até a porta de seu quarto e a abriu. 
(Poncho) [assustado] Any!

CENA III
Depois do banho, Lua ligou o notebook e viu que no seu e-mail tinha um convite.
(Lua) Hum... Aceitar!
O convite era de Arthur.
[Arthur diz]: Recebeu a minha mensagem?
[Lua diz]: Recebi sim!
[Arthur diz]: Eu preciso te ver! Quero poder te beijar de novo.
[Lua diz]: Isso depende de mim, né?!
[Arhtur diz]: E o que você me diz?
[Lua diz]: Eu não sou tão fácil quanto você pensa...
[Arthur diz]: Eu nunca imaginei que você fosse fácil.
[Lua diz]: Melhor assim.
[Arthur diz]: Te vejo perto da universidade?
[Lua diz]: Quem sabe... Talvez eu apareça lá. ☺
[Arthur diz]: Te espero lá as três da tarde. Beijo!
  Na sala o  telefone tocou e sua mãe transferiu a ligação para o quarto de Lua.
(Lua) 'Oi!'
(Ucker) 'Lua, eu preciso te ver.'
(Lua) 'Ucker? Você não ia viajar?'
(Ucker) 'Não, Lua. Ligaram pra mim informando que um aluno desistiu da vaga na universidade e...'
(Lua) 'E?'
(Ucker) 'A vaga é minha!'

CENA IV
Rochi voltou para o hospital onde Gas estava.
(Rochi) E então? Como ele está?
(Mãe de Gas) [chorando] Ele está em coma, Rochi. Meu filho está em coma.
(Rochi) Em coma? [chorando] Eu preciso vê-lo.
(Mãe de Gas) O médico disse que ele ainda não pode receber visitas.
(Rochi) Como assim? Nem você pode visitá-lo?
(Mãe de Gas) Não...
(Rochi) Você é a MÃE dele. Eles não podem fazer isso!
(Mãe de Gas) Mas fizeram... O jeito é esperar.

CENA V
Any enxugou as lágrimas e entrou pra dentro do quarto de Poncho.
(Any) Então é assim que você me ama, seu canalha! É SÓ EU DIZER UM NÃO QUE VOCÊ ARRUMA OUTRA?
(Euge) Any, não é nada disso que você está pen....
(Any) CALA ESSA BOCA, SUA VADIA! Como você pode ser tão fácil, Euge?
Any começou a chutar e quebrar tudo que via pela frente.
(Any) COMO NÃO É O QUE EU ESTOU PENSANDO? O PONCHO DE CUECA, VOCÊ DEBAIXO DO LENÇOL SEM ROUPA. O QUE MAIS VOCÊ QUER? 
(Poncho) Any, não temos mais nada, lembra?
(Any) LEMBRO! LEMBRO SIM! POR ISSO VIM TRAZER AS SUAS CHAVES.
(Poncho) [com a mão estendida] Então me dá.
Any devolveu as chaves e deu um tapa na cara dele.
(Any) Você não presta, desgraçado.
Any saiu do apê batendo todas as portas.

CENA VI
(Lua) 'Ucker, eu não sei se vai d-dar...'
(Ucker) 'Não sabe? Por quê?'
(Lua) 'E-eu combinei de sair'
(Ucker) 'Sair? Com quem?
(Lua) 'C-com umas amigas... Depois  te ligo. Tchau!'
Lua desligou o telefone sem acreditar no que tinha acabado de ouvir.
CENA VII

(Any) Eu preciso de música.
Any recomeçou a chorar enquanto voltava pra casa. Colocou os fones no ouvido e soltou o player do celular.
[Salva-me]
O que é que eu faço pra mudar?
Corro atrás da esperança
Porque você não vai voltar
Sobrevivo mesmo sem tentar
Cheia de nós na garganta
E penso em você ao nem pensar

Pouco a pouco o coração 
Vai perdendo a fé, perdendo a voz

Salva-me do vazio!
Salva-me da solidão!
Salva-me desse frio!
Vem depressa, vem me salvar!

Salva-me do vazio!
Salva-me da escuridão!
Salva-me desse frio!
Não me deixe sozinha mais...

Me proponho a continuar
Mas o amor é uma palavra 
Que deixa a gente duvidar
Sobrevivo mesmo sem tentar
Cheia de nós na garganta
Penso em você ao nem pensar

Pouco a pouco o coração 
Vai perdendo a fé, perdendo a voz
Quando a música chegou ao fim, Any chegou em casa.
(Mãe de Any) Filha, algo horrível aconteceu!
(Any) Nada de mais horrível pode acontecer na minha vida, mãe...
(Mãe de Any) Filha, não diga isso! O que aconteceu de tão horrível assim com você?
(Any) Sorry, mãe! Não quero falar.
Any foi para o seu quarto. Quando entrou viu que tinha malas vazias na sua cama.
(Any) O que significam essas malas?

Continua

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